quer saber? tive vontade de mandar à merda. e mando mesmo. vá à merda, você com seus risinhos, com seus comentários ambiguos, com suas piadinhas incrivelmente sem vergonha. vá à merda com essa sua cara de pau de querer deixar todas as menininhas sem reação, sabendo que não vai acontecer nada, porque a gente ri de volta e você de quebra ainda se sente gostoso e arrebata o coração de uma ou outro de vez em quando. me pergunto se com eles você também faz isso se puder.
é o fim da picada que no meio disso tudo, dessa avalanche de coisas que nao deixam a gente respirar, que me deixam tremendo tomando café sem açucar e precisando de sessões extras de análise pra tentar descarregar, eu ainda tenha que achar espaço pra isso.
não sei se é ele ou se é a situação, se é que pode haver alguém fora de alguma situação. Não sei se é o sorriso, se são os comentários cretinos, se é a admiração por algum modelo ou o personagem completo, mas você me perturba muito.
Eu queria nunca mais ter que pisar lá. eu queria não ter que lidar com o fato de que você existe, que você me disse as besteiras que disse sem saber o efeito que provocava e eu deixei isso acontecer, eu alimentei isso animada, eu alimento agora, escrevendo isso tudo. Mas comigo é sempre assim, as coisas que eu preferia não ter que lidar são as que eu não páro de pensar e escrever sobre.
Tudo o que realmente acontece, acontece nos espaços em branco.
Me dá enjôo isso tudo. Pensar que o quadro pode ser muito mias sórdido que eu imagino. ou pior ainda, pode ser muito mais simples e eu posso estar só, como sempre, exagerando. mas há o quadro, fora da minha cabeça? Existem os fatos ou tudo que há são minhas reações a eles?
A realidade no momento me parece um tanto quanto duvidosa. Por favor, não a torne mais confusa.