Krishna em O Mahabharata [trad. Jean-Claude Carrière]

"Resiste ao que resiste em ti.
Sê tu mesmo"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Anônimo disse...

quem deixa comentário anônimo, gente?

logo comigo?


a gente fica tentando decifrar no texto, no uso de uma abreviação ou de uma expressão mais incomum, no tom... aí a gente cogita as possibilidades, as figuras que eu sei que passam por aqui de vez em quando. quem não se identificaria, pelo menos no tom? e se for alguém que passa por aqui e eu nao sei?


o estranho é que deixaram um PS. Eu tb estava pensando nisso há uns tempos...


prefiro achar que tenha sido alguém recorrente e avoado que só esqueceu de assinar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa! Nunca imaginei que um comentário anônimo pudesse gerar tanta... o que? Ansiedade? Curiosidade?

Não esqueci de assinar. Penso que quando nos deparamos com um comentário anônimo, prestamos mais atenção ao seu conteúdo, na esperança de encontramos um mínimo detalhe, que nos permita identificar o autor. Mas ao mesmo tempo não somos influenciados por definições pré-concebidas.

Mudando de assunto, também li algumas coisas do Madrugadas Produtivas, em especial um texto de setembro de 2006, que fala sobre morte. (Estou ficando fã dos seus textos, são ótimos. Parabéns!) E novamente o pensamento da autora passou perto de um que me rondou a cabeça. As horas, minutos, dias, semanas, anos; passam. A gente fica mais velho. E cada vez mais a idéia de que um dia vamos morrer fica mais clara. Eu imagino morrer quando tiver mais de 80. Mas e se eu morrer antes? E quando será?

E aí a criança interior toma conta: "O que que acontece depois que a gente morre? Será que a gente vai pro céu?" Se for, já escolhi quem eu quero que me receba. Quero dar um abraço apertado e disser: “Senti sua falta!”

Será que se eu morrer vão sentir minha falta? Vão superar rapidamente como se eu tivesse sido apenas mais uma folha seca que cai da árvore? Pensar nisso me leva pra uma questão muito maior: O que representamos na vida de nossos pais, filhos, amigos, maridos/esposas, namoradas (os), vizinhos, ou até mesmo na vida de muitos outros desconhecidos (no caso de uma morte que chega até a passar na TV, que remoi a noticia, pra vender mais jornais, entrevistar com exclusividade o fulano amigo do vizinho da tia do primo do irmão da vitima).

Não sei se gostaria de saber quando vou morrer. Acho que não gostaria de ver um grande relógio contando os segundos que ainda me restam. Mas ao mesmo tempo, é desagradável a sensação que você pode estar muito bem curtindo sua vida e de repente você morre. Do alto da minha pouca idade isso me pareceu tão prematuro e ao mesmo tempo tão urgente...

Já pensei em fazer um blog para ter onde despejar esse emaranhado de coisas nas quais eu penso. Mas ainda é um dos muitos projetos “Se der tempo eu faço”.